(Dissertação Poetizada)
Singular o cansaço quando associado ao rejubilo das nossas pontuais vitórias.
A vida coloca-nos de feição ao caminho das metas, ajuda-nos a lá chegar para... para depois retirar-nos a capacidade de solenizar e congratular.
Observamos... à procura dos comuns intervenientes dessas lides, aqueles que nos acompanham nesses pequenos nadas que temos energicamente a veleidade de transformarmos em tudo, e... não está lá ninguém.
Não reparamos que dia após dia um ou outro foi desaparecendo, para nos depararmos com a triste e funesta realidade de passarmos a ser eremitas naquele lugar.
Nesse espaço, quando isolados, sentimo-lo ermo e frio, sem Luz, cor ou abraço.
Poucos serão os que desejam estar sós em lugares desses que quando preenchidos de calor humano se transmuta em Nirvana de vida.
E o ajustado desenlace... não será certamente regressar, mas ajudar todos os que devemos, podemos ou queremos a trepar os degraus, levantar dos tombos, transpor os obstáculos e agarrar-lhes nas mãos e puxar; puxá-los para nós, onde só acompanhados podemos (vir a) ser verdadeiramente felizes.
Bem hajas pela companhia que nos começas a fazer hoje aqui, Nuno.
ResponderEliminarAbre aço!
E obrigado pela oportunidade, Paulo.
ResponderEliminarFarei o possível por contribuir e acrescentar valor.
Abraço,
Nuno
Partilhando, acrescenta(mo)s sempre valor ;O)
ResponderEliminarNuno,
ResponderEliminarCreio já ter comentado este texto algures (ou na FundaSão ou no teu cantinho) e acho que me despertou exactamente o mesmo sentimento de um ser solidário e atento ao(s) outro(s)! Enfim um belo apelo à solidariedade! Parabéns, pelo texto e pelo novo espaço a que agora tb pertences!
Solidariedade custa... muito a dizer :O)
ResponderEliminarObrigado Laura.
ResponderEliminarConto produzir mais alguns sobre o mesmo tema, ou abordando partes mais específicas do tema.
E sim, de facto já o comentaste aqui: http://nsalvacao.blogspot.com/2011/03/crise-financeira-crise-humana-ou-apenas.html
E a minha resposta foi:
"(...) a solidariedade nunca será demais se aplicada na base, alicerçando a mudança pela melhoria, jamais oferecendo a solução imediatista que ao invés de resolver, apenas irá protelar o problema."
(E obrigado pelo apoio. É para mim gratificante estar a contribuir para este blog, mas sobretudo junto destas pessoas que o compõem).
Bjs
Sãozinha, e ainda custa mais a dissertar...
ResponderEliminar:)))
Isto está quase a tornar-se um Bairro. E eu sempre quis morar num Bairro...
ResponderEliminarOlha, também eu...
ResponderEliminarJá reparaste que na barra lateral somos identificados como "A Seitinha"?
ResponderEliminarPois é, A Seitinha... E também temos folhetos evangelizadores para distribuir?!
ResponderEliminar:)
Nós não andamos de porta em porta. Nós pomo-nos nas escadas de S. Tiago, tocamos e cantamos e a malta que quer paga o dízimo.
ResponderEliminarNuno,
ResponderEliminarAinda bem que transcreveste aqui a tua resposta ao meu comentário, porque primeiro acho que não cheguei a lê-la e depois porque honestamente a acho preciosa! Penso exactamente como tu... em vez de darmos peixe porque têm fome devíamos ensiná-los a pescar! ;-)
Laura... :)
ResponderEliminarVelho provérbio chinês...