Eu gostava, ah, como eu gostava de poder dizer bem destas coisas... Sabem bem os que me acompanham de mais perto o quanto eu me desdobro para fazer um elogio que eu considere merecido.
Mas os fados são-me adversos!
Lê-se no boletim que me foi entregue em casa para preenchimento do CENSOS 2011 pela Internet! - assim mesmo, com ponto de exclamação e tudo: «O período de resposta através da Internet decorre entre 21 de Março e 10 de Abril. Responda preferencialmente no dia 21 de Março» (o sublinhado é meu).
Resultado prático da tentativa de cumprimento desta notável recomendação: no dia 21 foi-me impossível aceder ao respectivo sítio. Hoje, dia 22, demorei só duas horas e meia (!!!) para conseguir concluir um inquérito de cacaracá, que nem levaria quiunze minutos a preencher... Pelo caminho perdi a conta à quantidade de vezes que tive de introduzir os códigos de Identificação e PIN, por queda da aplicação.
Mas quem me manda a mim, ao fim destes anos todos, ser tão estupidamente crédulo?
Mas quem me manda a mim, ao fim destes anos todos, ser tão estupidamente crédulo?
Pois eu, amigo, descansadamente preenchi em papel, cruzinha aqui, espaço em branco ali, assim á laia de ensaio para a net
ResponderEliminarSe não der, telefono prá menina ir a casa levantar os papelitos, que é para isso que lhe pagam, né? :)
OrCa,
ResponderEliminarSe te pode consolar, essa é uma pergunta que ainda recentemente me coloquei! E o pior é que duvido que seja a última vez que o faça! Inté já me perguntei se além de lerda não serei tb mazoquista! ;)
Quem te manda, OrCa?! Essa eu sei responder: os gajos do Censos :O)
ResponderEliminarÓ, Charlie, ainda se fosse uma menina, que alimentasse devaneios pecaminosos, sei lá... Mas quem foi a casa era gajo, com fato e gravata e tudo...
ResponderEliminarPois, Laura, eu estive, durante aquelas horas, imbuído do melhor espírito Sade-Masoch, a teclar, a teclar, até à vitória final... estupidamente, embora.
Sim, São, imagino os gajos perdidos de gozo com o salsifré que ocasionaram...Ao menos, que alguém goze com isto.
Pelo caminho, entretanto, fica uma pipa de dúvidas quanto à cientificidade das questões colocadas, das quais me permito ter um mar de dúvidas.
Adorei especialmente a pergunta «consegue compreender os outros e fazer-se compreender?»
ResponderEliminarPaulo Moura,
ResponderEliminarA pergunta está realmente com piada, mas o que para mim tem ainda mais piada é que aqui o Je neste preciso momento não saberia o que responder!! Será grave?!
Pela parte que me toca, acho que te compreendo muito bem. Só não te entendo.
ResponderEliminarahahahah
Atão já somos dois! Grave já num me parece que seja... mas se calhar é contagioso!! ;O
ResponderEliminarHá contágios que se apanham com gosto :O)
ResponderEliminarEu não sei qual o apuro de cientificidade deste questionário. Mas posso presumir que seja muito elevado, como deve ser...
ResponderEliminarEssa questão que referes, Paulo, é no entanto de um melindre e de uma complexidade no mínimo estranhos. Vê bem: e se o interlocutor é um ucraniano recém-chegado? Num país com tanta migração, esta matéria não é despicienda...
Quem serão, portanto,os tais «outros» a que o INE se refere?
E esta questão também colocada a um cidadão portador de deficiência - um surdo-mudo, por exemplo - roça até os limites da desumanidade. E, no caso, se o cidadão responder não, isso contará como doença, característica pessoal, ou deficiência?
Creio bem que, perante estes pequenos exemplos, a que temos de juntar os «recibos verdes» = a trabalhadores por conta de outrém, revela que, quanto à cientificidade da coisa, estamos conversados.
Lá vai alguém dizer que passo a vida a dizer mal disto... Certo é que se eu fizesse tanta merda na minha profissão, já alguém me teria proporcionado uns patis em linha para rumar para outras paragens.
... Vês já escrevi «patis» em vez de patins. A bruteza pega-se!
ResponderEliminarPois péga-çe!
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