março 22, 2011

falta de CENSOS 2011 pela internet

Eu gostava, ah, como eu gostava de poder dizer bem destas coisas... Sabem bem os que me acompanham de mais perto o quanto eu me desdobro para fazer um elogio que eu considere merecido.

Mas os fados são-me adversos!

Lê-se no boletim que me foi entregue em casa para preenchimento do CENSOS 2011 pela Internet! - assim mesmo, com ponto de exclamação e tudo: «O período de resposta através da Internet decorre entre 21 de Março e 10 de Abril. Responda preferencialmente no dia 21 de Março» (o sublinhado é meu).

Resultado prático da tentativa de cumprimento desta notável recomendação: no dia 21 foi-me impossível aceder ao respectivo sítio. Hoje, dia 22, demorei duas horas e meia  (!!!) para conseguir concluir um inquérito de cacaracá, que nem levaria quiunze minutos a preencher... Pelo caminho perdi a conta à quantidade de vezes que tive de introduzir os códigos de Identificação e PIN, por queda da aplicação.

Mas quem me manda a mim, ao fim destes anos todos, ser tão estupidamente crédulo?

12 comentários:

  1. Pois eu, amigo, descansadamente preenchi em papel, cruzinha aqui, espaço em branco ali, assim á laia de ensaio para a net
    Se não der, telefono prá menina ir a casa levantar os papelitos, que é para isso que lhe pagam, né? :)

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  2. OrCa,
    Se te pode consolar, essa é uma pergunta que ainda recentemente me coloquei! E o pior é que duvido que seja a última vez que o faça! Inté já me perguntei se além de lerda não serei tb mazoquista! ;)

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  3. Quem te manda, OrCa?! Essa eu sei responder: os gajos do Censos :O)

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  4. Ó, Charlie, ainda se fosse uma menina, que alimentasse devaneios pecaminosos, sei lá... Mas quem foi a casa era gajo, com fato e gravata e tudo...

    Pois, Laura, eu estive, durante aquelas horas, imbuído do melhor espírito Sade-Masoch, a teclar, a teclar, até à vitória final... estupidamente, embora.

    Sim, São, imagino os gajos perdidos de gozo com o salsifré que ocasionaram...Ao menos, que alguém goze com isto.

    Pelo caminho, entretanto, fica uma pipa de dúvidas quanto à cientificidade das questões colocadas, das quais me permito ter um mar de dúvidas.

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  5. Adorei especialmente a pergunta «consegue compreender os outros e fazer-se compreender?»

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  6. Paulo Moura,
    A pergunta está realmente com piada, mas o que para mim tem ainda mais piada é que aqui o Je neste preciso momento não saberia o que responder!! Será grave?!

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  7. Pela parte que me toca, acho que te compreendo muito bem. Só não te entendo.

    ahahahah

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  8. Atão já somos dois! Grave já num me parece que seja... mas se calhar é contagioso!! ;O

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  9. Há contágios que se apanham com gosto :O)

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  10. Eu não sei qual o apuro de cientificidade deste questionário. Mas posso presumir que seja muito elevado, como deve ser...

    Essa questão que referes, Paulo, é no entanto de um melindre e de uma complexidade no mínimo estranhos. Vê bem: e se o interlocutor é um ucraniano recém-chegado? Num país com tanta migração, esta matéria não é despicienda...

    Quem serão, portanto,os tais «outros» a que o INE se refere?

    E esta questão também colocada a um cidadão portador de deficiência - um surdo-mudo, por exemplo - roça até os limites da desumanidade. E, no caso, se o cidadão responder não, isso contará como doença, característica pessoal, ou deficiência?

    Creio bem que, perante estes pequenos exemplos, a que temos de juntar os «recibos verdes» = a trabalhadores por conta de outrém, revela que, quanto à cientificidade da coisa, estamos conversados.

    Lá vai alguém dizer que passo a vida a dizer mal disto... Certo é que se eu fizesse tanta merda na minha profissão, já alguém me teria proporcionado uns patis em linha para rumar para outras paragens.

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  11. ... Vês já escrevi «patis» em vez de patins. A bruteza pega-se!

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