abril 13, 2012

à consideração de todos

Sem qualquer comentário, desnecessário, aliás...

3 comentários:

  1. Este suicídio é a parte visível de muitos outros, levados a cabo na tragédia da intimidade, longe do mundo e da vergonha.
    Porque é uma vergonha, segundo os cânones das sociedades modernas, ficar sem dinheiro.
    De uma forma inconsciente quase, carregamos às costas a cruz de uma obrigação por via da culpa instiladas por uma fórmula habilidosa: Ficamos mais pobres, porque - dizem,- vivemos muito acima das nossas possibilidades. E assim, as desgraças que o sistema inflige aos cidadãos por via do "acerto" dos equilibrios de valores é nos posto diante como o castigo merecido. O pecado? Apenas ter confiado no sistema, ter acreditado no Estado como entidade colectiva e garante do interesse médio individual. Sempre que é dito viver-se acima das possibilidades, gostaria de ver bem expresso e fulanizado, quem ou o quê é que está nessas condições, ou seja, as tais continhas rubrica por rubrica publicadas e à vista de todos.

    O suicídio deste cidadão deixa um sabor a castigo não cumprido, uma fuga do criminoso que em vez de pagar com o sofrimento da probreza e indigência, o suposto pecado, se escapa para o campo do intangível. Deixaria um conselho aos que nos mentem dizendo que não somos a Grécia: apanhem o ladrão... sigam-no

    ResponderEliminar
  2. O Estado como "pessoa de bem"... onde isso já vai...

    ResponderEliminar