Detesto a atitude pseudo-blasé desarreigada de compromisso.
Gosto de
cumplicidade, de combinações, de excursões, de festas, de conversas sem fim, de
silêncios que não pesam, de esperas pelos outros. Dos outros por mim.
Gosto
da alegria genuína de quem me recebe com o abraço que há num sorriso e quer
tanto saber de mim como eu de si.
Quando um Amigo nos liga, a meio da
noite, a meio de um trabalho importantíssimo, quando nos interrompe o banho ou
um beijo ou a manicura, não está a empatar, está a chamar-nos.
(E um amigo só
nos chama quando precisa mesmo de nós, não o faz para cumprir calendário ou para
ver o que trazemos vestido ou porque tem uma unha encravada; chama-nos porque
tem mesmo de jantar connosco ou de nos contar/propor algo determinante ou porque
mais ninguém tempera a salada assim ou porque não conseguirá dormir se não
souber de nós)
E nós vamos.
Porque nada, só porque vamos, porque é
assim.
Se eu não me sentir à vontade para chamar um amigo a meio do que quer
que seja, então não se trata de um Amigo mas de outra coisa qualquer.
E de
outras-coisas-quaisquer, desculpar-me-ão, mas está a vida de todos demasiado
cheia.
Por isso é que eu tenho de estar sempre a chatear os amigos para publicarem coisas aqui :O)
ResponderEliminarÉs tu e o Paulo Moura, sempre a quererem mais postinhas, seja de que peixe for...
EliminarIsso não! Há peixe que eu não como!
EliminarIsto sim é Amizade!
ResponderEliminarGostei e muito.
Ou não fosses tu a nossa Amiga Olindita!
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