fevereiro 17, 2012

Foi o RAP quem disse, não fui eu

Sim, sim, sou daquelas que se chateia com uma revista e continua a comprá-la, não só para se massacrar mas sobretudo porque, às vezes, vale mesmo a pena: na edição saída a 16 de Fevereiro, a entrevista feita a Ricardo Araújo Pereira (pp.34/35) é imperdível. Só um cheirinho:


7 comentários:

  1. Também compro todas as semanas a «Visão». E o RAP é... o RAP.
    Entretanto, já conheces a imagem do Passos Coelho no quadro "menino da lágrima"?
    Está aqui

    ResponderEliminar
  2. Já vi, percorre o Facebook há uns ddias. Mas, ao contrário do que dizem, eu continuo a encarntar-me mais por palavras do que por imagens (ou isso ou, porque o quadro me irrita e o PM me irrita, é demasiado para eu aguentar). :)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Por ordem de preferência, eu diria que pões palavras e roupas ex-aequo... e muito lá atrás as imagens :O)

      Eliminar
  3. Xi,..... o pindérico menino da lágrima...
    Mas ele não pede desculpa aos Portugueses por que actua como os Sobas que em África recebiam mais ração e aguardente, quanto mais a chibata batesse. nas costas dos seus semelhantes.
    Para ver o patrão branco, digo, troiko, contente, faz todas as figurinhas deprimentes.
    Passos é o vaidoso pobre que de repente se sente rico por lhe terem dado a chave do palheiro...

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Não haveria por aí um líder político equilibrado, sem o "deixa andar" do Sócrates e "o que dói cura" do Coelho?...

      Eliminar
    2. Acho que o Sócrates foi em grande medida apreciado pelos parceiros Europeus enquanto ninguém fazia contas. Obras em que as empresas europeias participavam sabiam-lhes bem. O pior foi quando de repente alguém se lembrou de saber a quantas andávamos e a bolha dos títulos sem sustento estoirou. Sabemos como grande parte dos activos financeiros não eram feitos por fundos reais (se é que há algo de real num instrumento fiduciário...) mas por papéis a girar em espiral crescente especulativa. Todos os Bancos faziam parte do sistema, inventavam valor para os títulos, espicassavam o seu valor crescente e milhões de pessoas entraram nessa onda.
      Havia ganhos permanentes, como se de repente se tivesse descoberto um El Dorado infinito onde o amanhã melhor era já hoje...E o Socrates foi o homem desse sistema.
      Entre um Sócrates, voluntarioso e dotado de um excesso perigoso de optimismo e rodeada da fauna que se sabe sempre agregada ao Poder, e um Passos estúpido, de vistas curtas e de estilo deprimente, far-nos ia falta uma terceira via, um novo mar, um descobrimento qualquer,
      uma geração de Avis.
      que acabasse com os vis
      Porque isto Dona Marta,
      já farta...já farta...

      Eliminar