Tenho para mim que o verdadeiro amigo é aquele que não serve para nada, no sentido em que não se instrumentaliza, não se usa, não nos servimos dele.
Ou seja: um amigo não é aquele de quem precisamos para ir às compras ou ao ginásio, para sair à noite, para nos fazer rir ou para aconselhar-nos, para nos fazer companhia ao almoço ou para nos levantar o ego, ainda que possa fazer tudo isso e provavelmente o faça.
Quero com isto dizer que o (meu) critério para aferir se uma pessoa é importante e até que ponto faz falta, e aqui reside o paradoxo, é justamente que não faça falta alguma, mesmo que sintamos saudades dela: na sua ausência ou na sua presença, a existência continua, não mudamos hábitos nem princípios e muito menos de vida por ela ou graças a ela (porque só faz sentido qualquer destas alterações por nós mesmos).
Ou seja, os amigos não são precisos, são amados.
E se toda a gente percebesse isso, as relações humanas tornar-se-iam muitíssimo mais equilibradas.
Tu para mim, Ana, não serves mesmo para nadinha!
ResponderEliminarÉ recíproco!!!
Eliminar(e nunca me senti tão bem em ser uma perfeita inútil...)
Os psicólogos e psiquiatras ficariam sem menos 80% da freguesia se toda a malta lesse isto.
EliminarNão era?
EliminarEu bem quero explicar isso na tese, vamos lá ver se me deixam!!!
Tu vais tesar (ou entesar?!) sobre isto? Uau!...
EliminarPara provar a necessidade do pensamento crítico nas empresas, creio que devo começar por aí...
EliminarJá te disse que sou teu fã (ou fõ?!...), não disse? E, tal como os amigos, ídolos não servem mesmo para nadinha :O)
Eliminar:)))))
EliminarServem sim, os ídolos são o meio caminho para nos sentirmos proximo dos deuses.
ResponderEliminarMas os amigos, com disse no livro das trombas, são uns belos cabides, num acham????
Isso não são os penduras?!
EliminarIsso não são as amigas?
Eliminar:)
Ganhaste!
EliminarGostei do e texto e estou dividindo com outros. Abraço!
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