No domingo falávamos disto. À mesa, claro, onde só debatemos temas de interesse nacional.
A verdade é que o ser humano (ou a maioria, vá) acha sempre que o carro, a cara-metade ou o emprego do/a vizinho/a do lado são mais potente, mais aprazível ou tem uma melhor relação trabalho/ganhos (e não necessariamente por esta ordem).
É sempre mais fácil achar que a sorte brindou o filho da mãe do outro, que nasceu c'o rabinho virado pr'á lua, e que em cima da nossa cabeça é que caem todas as dificuldades, todas as provações, todas as desgraças - e é justamente por isso que não saímos da cêpa torta.
Nem vou tecer considerações sobre o assunto, por me parecerem demasiado óbvias.
De resto, o intróito serve só para partilhar uma música nova do Miguel Araújo Jorge (a.k.a. Miguel AJ, nos Azeitonas ou Mendes, nos Mendes e João Só), que é uma excelente parábola para isto. A qualidade de som e imagem não é das melhores, mas a letra e a música é são do mais feliz que me foi dado a ouvir nos últimos tempos.
"Os maridos das outras
são o arquétipo da perfeição
o pináculo da criação.
Amáveis criaturas
de outra espécie qualquer
que servem para fazer felizes
as amigas da mulher."
Aplauso em pé, ó faxabores.
A minha mulher aplaude de pé... vá-se lá entendê-la...
ResponderEliminarClap! Clap! Clap! Clap...
ResponderEliminarMas se nos homens das outras
correm rios de doçura
É certo que as suas
são também as criaturas
que aos homens alheios
semeiam nas veias
as pontes
de ramos
e flores
de coisas duras
Esses aplausos foram de pé ou sentado?
Eliminarfoi enterrado na areia...
ResponderEliminarSensato...
EliminarAdorei a músuca e amei a letra...só um homem poderia cantar uma letra assim e fazer feliz milhares de mulheres...de pé estou a aplaudir!!!
ResponderEliminarTem lógica. Se fosse uma mulher a escrever isto, nenhuma outra mulher acharia piadinha alguma :O)
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