A ser verdade o célebre adágio segundo o qual somos, antes de mais, aquilo que os outros pensam de nós, não posso deixar de temer que a vida de cada um seja uma gigantomaquia de personas (e, pelos vistos, todas legítimas) em tensão.
Se um dia perdermos o norte relativamente ao que sabemos que somos, ao que quisemos e ousámos construir, não passaremos de esquizofrénicos em busca da aprovação alheia, assistindo de camarote à luta do eu consigo próprio.
E não, nem sequer estou a pensar em Fernando Nobre.
Assim de repente parece mesmo que estás a pensar no Fernando Nobre... mas, bem vistas as coisas, é mesmo muito mais comum.
ResponderEliminarNoblesse oblige...
ResponderEliminarEu assumidamente votei na persona, mas noutra atitude. Esta actual atitude reputo-a de non grata.
ResponderEliminarSe o homem é ele e a sua circunstância, esta circunstância subvaloriza este homem... que já teve circunstâncias mais felizes.
Mas eu não creio, claro, que sejamos o que os outros pensam de nós. Se calhar, o exemplo acima referido pensou assim e perdeu-se no caminho. Alguém tem por aí uma bússula que o norteie?
Ele seguiu as setas do logótipo do PSD.
ResponderEliminarSe calhar... O pior é que, sempre a subir, ainda bate com os chanfalhos no tecto e, ao cair, dará com os burrinhos na água.
ResponderEliminarÉ, geralmente, o destino dos atrevidos.
(Não confundir com aventureiros, que esses podem ter mais que se lhes diga).
É... parece-me que vai ser um ícaro!
ResponderEliminarSão... e onde se pode encontrar o ténue limiar entre o estado "pré-ícaro" e o derradeiro ponto de não retorno?
ResponderEliminarEstará esse estado directamente comprometido por factores externos que por vezes subvertem e ludibriam princípios inatos dos homens?
Ou por outro lado, existirá sempre a consciência de si e dos pontos escolhidos intransponíveis?
(Factores internos vs realidade circundante como agente manipulador de tendências, estados e atitudes)
:)
Ó Nuno, eu não tenho pedalada para falar contigo destes assuntos. Vou chamar a minha companheira lésbica, que é filósofa e ela que tente responder-te :O)
ResponderEliminarNam çou lésmica, çou mejmo bisha e açim, Ção Rozas, melhér gaija....heheeheh
ResponderEliminarMas o Nunu éi uma melhér pençadora que goshta de iscrever teistículos çobre as colunash cu çoportam us tétcos, i éu has veses penço que ção us tétcos que impedeim as coluash de cair, ou çeja, tudu fash parti de um todu. De que çerviria o univerço çe nam foçe pra jente o entendere çob as colunash do intendimento e açim?
Us abitantes da caverna do Platãu, tinham todu o conhecimento do univerço que çe limitava a uma caverna, e eça caverna hera o factore involvente pré i pós Iqaro, todu o çonho partia e voltava prá caverna, pois nam á çonho que nam regreçe ao despertar no mundo que é conhessido....
ahahahahah
ResponderEliminarNão estava a pensar em ti mas também serves.
Oh São, então chama lá para ver se eu aprendo qualquer coisinha. :)))))))
ResponderEliminarNão era essa a ideia. Ela é que de certeza adoraria aprender contigo.
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