"Standard & Poor's revê em baixa notação dos EUA
A bolsa de Nova Iorque abriu hoje em baixa, no dia em que a agência de notação financeira Standard & Poor's reviu a perspectiva sobre a sua notação de crédito dos Estados Unidos, passando-a de estável para negativa.
(...) A Standard & Poor's afirmou hoje o rating dos Estados Unidos, mas reviu a perspectiva sobre a sua notação de crédito, passando-a de estável para negativa, devido à falta de acordo entre as forças políticas para o ajustamento orçamental. A justificação para o corte na perspectiva do rating passa ainda, segundo a Standard & Poor's, pelos elevados défices orçamentais e o aumento do endividamento da administração norte-americana (...)"
in Jornal Sol
Um presidente que não tem certidão de nascimento irrita profundamente as agências de notação financeira
ResponderEliminarhttp://www.publico.pt/Mundo/dirigente-republicana-diz-que-obama-e-filho-de-macacos_1490341
O ataque neoliberal é tremendo.
ResponderEliminarNa sequência da derrota eleitoral da equipa Bushiana - ao perder as eleições- é importante ficar claro uma premissa fundamental: Os Republicanos nunca perdem op exercício do Poder. A Direita, não a direita de brincadeira, mas aquela corrente filosófica fundamentalista, elitista e hermética, na sua essência fascista, continua a fazer valer os seus valores. Quando não o faz ao abrigo da capa quase eufemística da Democracia, fa-lo da melhor maneira que sabe: pela subversão e manobras de bastidores onde nada vale para lá dos seus interesses, do seu egocentrísmo, do seu projecto: brilhante para eles e subterrâneo para todos os excluídos da elite. Espantosamente, na Era da comunicação e da informação global, nunca foi tão fácil exercer o obscurantismo: qualquer dado verídico desaparece sob as vagas de tsunamis sucessivos de ruído mediático. A verdade é como nunca uma agulha num palheiro a arder desgraçadamente enquanto os Neros desfilam os dedos pelas notas sucessivas.
Quanto mais o Mundo arde, mais poderosos eles ficam. A América não é excepção: não a América do Bush, mas sim a de Obama, a América dum homem que se dignou a tentar ser digno, em contraponto aos filhos da puta sem rosto, paridos dum maço de notas que jamais serão gente.
Charlie, é mesmo isso e o resto é folclore.
ResponderEliminarE está aqui um belo de um bailinho...
ResponderEliminarDêem-me lá autorização, ó faxavor, para fazer um comentáriozinho ingénuo: como é que nós todos - todos, mesmo, com os macacos, os crocodilos, as hienas e tal... - deixamos evoluir o mundo para este fabuloso beco de Alice no País dos Comboios Fantasma, onde uma merdita de uma mão-cheia de feiticeiros exerce poder, aparentemente real, sobre milhões e milhões e milhões de seres viventes. Olha que havemos de ser umas grandes bestas, benza-nos um qualquer deus ou uma catrefa de demónios!
ResponderEliminarE bem podem arengar alguns que aquilo nem são instituições eleitas, nem o camandro, que dali não saem e ninguém as tira e mainada! Q'ais Democracias q'ais caragos...!
Jorge, pá, agora deixaste-me um nadinha mais deprimido...
ResponderEliminarOlha se eu não fosse uma gaja "anticéptica"...
ResponderEliminarSe não fosse anticéptica poderias arranjar praí uma inféssão Neliana...
ResponderEliminarMas ando a perder o anti...
ResponderEliminarDigo ao Orca que o poder que eles tem assenta numa palavra; Acreditar.
ResponderEliminarAcreditamos que o dinheiro tem valor. Acreditamnos que há coisas que valem dinheiro, numa subversão torpe do seu contrário: o que vale dinheiro são as coisas. Troca-se o bem pelo seu valor virtual, e de repente ficamos com o virtual e eles com os bens. Será? É!
Neste contexto, eles ainda não tem os bens, mas ao agitar o valor do virtual e a hipervaloriza-lo, todo o mundo corre atrás do dinheiro pelo valor que se lhe atribui, numa corrida de pesadelo. Quanto mais se corre atrás dele, mais ele vale. MAs será que vale?
Não! Não vale nada, mas está nas mãos dos que nos fazem acreditar que sim. Qual é o objectivo final? Ficar-nos com tudo. Com os nossos bens, riquezas e força de trabalho.
As soluções do FMI demonstram à saciedade: privatize-se. E assim, as coisas - bens reais - ficam nas mãos deles e nós com a virtualidade perfeita, nem dinheiro teremos, mas a perfeita virtualidade de o ficarmos a dever a quem nos levou tudo pelo pecado nosso do acreditar...
Charlie, este teu texto merece ser um post. Tal como está. Please!
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