Estou novamente na minha sala...
Observo o tecto e a imagem devolvida parece ser de firmeza, aparentemente com as colunas a sustentarem pela mestria do pedreiro que as construiu e pela excelência do que lhe fora colocado à disposição, variável da edificação dignamente alicerçada; num tecto, num Ser Humano, num estado ou numa relação, ou em tantas as demais formas...
Dois são os modos de apreciar a perpetuidade das nossas colunas.
Por observação e vontade;
Ou quando distraímos - por decisivos breves momentos - a atenção do que nos rodeia... e a páginas tantas o desmoronamento dá o seu sinal; num derradeiro chamamento pelo abraço que urgia há muito.
As colunas não são eternas sem manutenção, e o que exigem está por vezes para lá da sapiência que nos foi oferecida.
Parte astúcia do pedreiro querer saber identificar o mal - por vezes ainda mal apresentado - para definir o correcto alicerçar do seu tecto.
As cordas e os nós que enleados seguram para manter a estrutura do que entende como certo, são placebo... O interior nunca devia ser oco. E não está certamente.
Nuno, ainda me hás-de reparar a coluna... da direita da minha aparelhagem da sala :O)
ResponderEliminarNunca pensei ver o Nuno com discurso de trolha, ó franchemant (como dizem os franceses. ou serão os cartagineses?).
ResponderEliminarQueres ser rebocado?
ResponderEliminarAh, mas que dizer das colunas de falsas aparências... Aqui há uns tempos, um amigo meu, engenheiro, cuja empresa viu adjudicada a conclusão de uma obra já meio edificada, em Lisboa, por uma outra empresa que faliu, ao efectuar vistorias às fundações e estruturas descobriu que algumas das colunas mestras do edifício, após alguns centímetros de cimento, estavam recheadas de corticite e de esferovite...
ResponderEliminarOu se trata de algum modelo de construção anti-sísmica pós- moderno, ou alguém enfiou um barrete dos antigos.
O que vale é que isto só estremece de longe em longe.
Não sejas tolo, OrCa! Se houver um sismo, o que preferes que te caia em cima? Betão... ou corticite e esferovite?
ResponderEliminarClaro! Notaste que uma das alternativas que eu coloco refere o estilo pós-moderno... Também já lhe ouvi chamar taveirismo estrutural, mas não sei se não estariam a falar de outra coisa.
ResponderEliminarNão, como diz o Nuno, «o interior nunca devia ser oco». É uma tentação terrível, já que a Natureza (humana?) dizke tem horror ao vazio.
É verdade. Sempre que vemos um buraco, pensamos sempre em(pre) enchê-lo...
ResponderEliminarOh Sao... experimenta um técnico especializado. eheh
ResponderEliminarEu dessas colunas, só estudando.
:)
Oh Shark, tudo o que seja para construir, interessa-me. :)
ResponderEliminarTens alma de empreiteiro?
ResponderEliminar:)
Jorge, também tenho visto disso por aí. Começa a ser costume, sobretudo quando o fiscal de obra se contrata à própria empresa de cofragens que efectua o serviço.
ResponderEliminarOh Sao, "o interior nunca devia ser oco" pode aplicar-se a muitas coisas... :)))
ResponderEliminarMas levar corticite e esferovite nunca vi!
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminar